A água do Batismo nos livra do mal e acalma qualquer fera!

Milagre com a água batismal, já depois de ter sido usada para o Santo Batismo?




Certa vez um padre diocesano chamado Jadir, da Paróquia de São Sebastião do Maranhão, Diocese de Guanhães em Minas Gerais, comunicou ao seu jovem sacristão chamado Sebastião sobre um batizado agendado para o próximo domingo em Santo Antônio dos Araújos, um pequeno povoado na época, dentro do território daquela paróquia.

Chegado o domingo, seguiram o padre e o sacristão, como de piedoso e sagrado costume, realizar mais um Santo Bastimo.

Tudo ia bem e depois de terminado o batizado o sacristão Sebastião pegou a bacia com a água que havia sido usada naquele batismo para levá-la embora e despejar no rio em água corrente, este era o costume da época quando a igreja não tinha uma pia batismal.


Havia uma fazenda bem no meio do povoado que o dividia em duas partes.

Nesta fazenda haviam dois cachorros muito grandes e ferozes que costumavam agarrar suas presas direto na jugular.

Sebastião deveria passar por ali para levar a água até o rio, neste belo dia um dos cachorros estava deitado na frente da fazenda e o vaqueiro ao lado arriando um animal para campear.

Quando o sacristão passava o cachorro levantou-se e veio em sua direção, enquanto o vaqueiro simplesmente fingia não perceber nada.

O sacristão então, levando a bacia nas mãos, tendo as duas mãos ocupadas e se vendo em perigo, precisou logo tentar a própria defesa.

O jovem sacristão então pensou: Se o cachorro vier para meu lado me pegar, eu levanto a bacia de água na minha frente e me defendo.


Mas não deu tempo para muita reação, logo a fera veio para o seu lado e ao levantar a bacia na frente tentando fazer sua defesa a água chacoalhou e derramou um pouco sobre o cachorro. Neste momento o cão acalmou-se e retirou-se sem graça como se tivesse sido duramente corrigido ou simplesmente desistido de atacar. Depois que o cachorro já estava voltando o vaqueiro ainda fingiu repreendê-lo: "ô cachorro, ô cachorro"... .

Sebastião ainda sem entender aquela misteriosa reação do cão, apenas disse ao vaqueiro, "agora não precisa mais brigar com o cachorro, se ele tivesse que me pegar já teria pegado!"

O sacristão então, assustado e sem graça, seguiu com o restante da água que havia sobrado na bacia e jogou no rio concluindo assim o seu dever e logo retornou para a Igreja.

Sebastião não comentou este fato com ninguém, mas talvez o próprio vaqueiro, única testemunha na ocasião, tenha espalhado a notícia e logo todos no povoado comentavam: "O Bastiãozinho batizou o cachorro, o Bastiãozinho batizou o cachorro!"

Porém, logo o povo esqueceu disto e a vida seguiu, o jovem sacristão amadureceu, casou-se e teve filhos.

Quando seus filhos ingressaram na escola a professora, que conhecia os dois cães daquela fazenda, interrogava os seus alunos em sala de aula a respeito de quem eram seus pais, afim de conhecer melhor de qual família provinha cada criança.


Ao descobrir os filhos do ex-sacristão Sebastião, a professora relatou uma grande parte ainda desconhecida desta história, para a grande surpresa de Sebastião, de seus filhos e de todos que puderam ouvir.

Ela contou que depois daquele dia em que a água usada no batizado acidentalmente caiu sobre o cachorro, ele nunca mais avançou ou mordeu ninguém.

Se ele estivesse deitado e alguém pisasse em sua cauda, ele simplesmente se levantava dali e deitava em outro lugar.

Até o próprio tempo comprova a Mão Divina sobre este grande Sinal, pois trinta anos depois o cachorro, que já era adulto naquela época, vivia até hoje. Aliás, vivia comportado quase como se fosse uma pessoa.

O padre Jadir foi transferido e se tornou cônego em outra paróquia.

O tempo passou, o Padre Jadir e o Sacristão Sebastião foram chamados para a Eternidade. Deus usou deles para nos deixar mais um Sinal de sua intervenção, que vai muito além do que somos capazes de compreender ou relatar por meio de palavras e expressões humanas.


Este testemunho foi contado por Sebastião várias vezes em suas conversas ao longo de toda a sua vida, e desta vez, o relato é de um de seus filhos, que teve a Graça de viver de perto este Mistério, podendo dar testemunho sempre em cada tempo oportuno.

Os animais não precisam conhecer nada a respeito do Criador, e mesmo assim se curvam diante Dele.

Diante disto nos resta uma reflexão: Como o próprio Deus reage, vendo grande parte da humanidade blasfemando tanto contra o Sagrado e os sublimes Mistérios?

Este fato é verídico e foi relatado por Lucas Alves, o filho de Sebastião.