Senhor, não sou digno de que entreis em minha morada!

LITURGIA DO DIA - 9º DOMINGO DO TEMPO COMUM - 29.05.2016

PRIMEIRA LEITURA (1Rs 8,41-43)

Leitura do Primeiro Livro dos Reis:
Naqueles dias, Salomão rezou no Templo, dizendo: “Senhor, pode acontecer que até um estrangeiro que não pertence a teu povo, Israel, escute falar de teu grande nome, de tua mão poderosa e do poder de teu braço. Se, por esse motivo, ele vier de uma terra distante, para rezar neste templo, Senhor, escuta então do céu onde moras e atende a todos os pedidos desse estrangeiro, para que todos os povos da terra conheçam o teu nome e o respeitem, como faz o teu povo Israel, e para que saibam que o teu nome é invocado neste templo que eu construí”.

Palavra do Senhor.
Graças a Deus!


















SALMO RESPONSORIAL (Sl. 116)

Ide, vós, por este mundo afora e proclamai o Evangelho a todos!
Ide, vós, por este mundo afora e proclamai o Evangelho a todos!

1. Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes,/ povos todos, festejai-o!
2. Pois comprovado é o seu amor para conosco,/ para sempre ele é fiel!



O Centurião Romano diante de Jesus


SEGUNDA LEITURA (Gl. 1,1-2.6-10)

Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas:
Eu, Paulo, apóstolo — não por iniciativa humana, nem por intermédio de nenhum homem, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai que o ressuscitou dos mortos — e todos os irmãos que estão comigo, às Igrejas da Galácia.

Admiro-me de terdes abandonado tão depressa aquele que vos chamou, na graça de Cristo, e de terdes passado para um outro evangelho. Não que haja outro evangelho, mas algumas pessoas vos estão perturbando e querendo mudar o Evangelho de Cristo.

Pois bem, mesmo que nós ou um anjo vindo do céu vos pregasse um evangelho diferente daquele que vos pregamos, seja excomungado. Como já dissemos e agora repito: Se alguém vos pregar um evangelho diferente daquele que recebestes, seja excomungado.

Será que eu estou buscando a aprovação dos homens ou a aprovação de Deus? Ou estou procurando agradar aos homens? Se eu ainda estivesse preocupado em agradar aos homens, não seria servo de Cristo.

Palavra do Senhor.
Graças a Deus!


São Paulo escrevendo suas cartas

EVANGELHO (Lc. 7, 1-10)

Naquele tempo, Quando acabou de falar ao povo que o escutava, Jesus entrou em Cafarnaum.

Havia lá um oficial romano, que tinha um empregado a quem estimava muito e que estava doente, à beira da morte. O oficial ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos judeus, para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado.

Chegando onde Jesus estava, pediram-lhe com insistência: “O oficial merece que lhe faças esse favor, porque ele estima o nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga”.

Então Jesus pôs-se a caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus: “Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa. Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente ao teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado. Eu também estou debaixo de autoridade, mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Se ordeno a um: ‘Vai!’, ele vai; e a outro: ‘Vem!’, ele vem; e ao meu empregado: ‘Faze isto!’, ele o faz’”.

Ouvindo isto, Jesus ficou admirado. Virou-se para a multidão que o seguia, e disse: “Eu vos declaro que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”. Os mensageiros voltaram para a casa do oficial e encontraram o empregado em perfeita saúde.

Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor!


"Senhor, [...] não sou digno de que entreis em minha casa"





Evangelho do Dia - Festa de Corpus Christi - Viva Cristo na Hóstia Sagrada




PRIMEIRA LEITURA (Gn. 14, 18-20)

Leitura do Livro do Gênesis:

Naqueles dias, Melquisedec, rei de Salém, trouxe pão e vinho e, como sacerdote do Deus Altíssimo,abençoou Abrão, dizendo: “Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, criador do céu e da terra!

Bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou teus inimigos em tuas mãos!” E Abrão entregou-lhe o dízimo de tudo.

Palavra do Senhor.
Graças a Deus!


SALMO RESPONSORIAL (Sl. 109)

Tu és sacerdote eternamente/ segundo a ordem do rei Melquisedec!

Palavra do Senhor ao meu Senhor:/ “Assenta-te ao lado meu direito/ até que eu ponha os inimigos teus/ como escabelo por debaixo de teus pés!”

O Senhor estenderá desde Sião/ vosso cetro de poder, pois Ele diz:/ “Domina com vigor teus inimigos;

Tu és príncipe desde o dia em que nasceste;/ na glória e esplendor da santidade,/ como o orvalho, antes da aurora, eu te gerei!/ Jurou o Senhor e manterá sua palavra;/ tu és sacerdote eternamente,/ segundo a ordem do rei Melquisedec!


SEGUNDA LEITURA (1Cor. 11, 23-26)

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:

Irmãos: O que eu recebi do Senhor foi isso que eu vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória”.

Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória”.

Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha.

Palavra do Senhor.
Graças a Deus!


EVANGELHO (Lc. 9, 11b-17)

Naquele tempo, Jesus acolheu as multidões, falava-lhes sobre o Reino de Deus e curava todos os que precisavam.

A tarde vinha chegando. Os doze apóstolos aproximaram-se de Jesus e disseram: “Despede a multidão, para que possa ir aos povoados e campos vizinhos procurar hospedagem e comida, pois estamos num lugar deserto”.

Mas Jesus disse: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Eles responderam: “Só temos cinco pães e dois peixes. A não ser que fôssemos comprar comida para toda essa gente”.

Estavam ali mais ou menos cinco mil homens. Mas Jesus disse aos discípulos: “Mandai o povo sentar-se em grupos de cinquenta”.

Os discípulos assim fizeram, e todos se sentaram. Então Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, elevou os olhos para o céu, abençoou-os, partiu-os e os deu aos discípulos para distribuí-los à multidão. Todos comeram e ficaram satisfeitos. E ainda foram recolhidos doze cestos dos pedaços que sobraram.

Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor!









A Emocionante Vida de Santa Rita, a Mulher que realizou o Impossível!





Margherita Lotti, que abreviado fica Rita, nasceu em 22 de maio de 1381, em Rocca Porena, uma localidade distante a aproximadamente 15 quilômetros de Cássia, na região central da Itália. Era filha única de Antônio Lotti e Amata Ferri, pessoas de muita oração que muito contribuíram para a devoção de sua filha.

Rita desejava ir para o convento, mas para não contrariar seus pais aceitou casar-se com o homem que seus pais escolheram para ela, como era o costume na época, e teve dois filhos.

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Seu marido, Paolo di Ferdinando Mancini, era um homem violento, além de alcoólatra tinha muitos inimigos devido a sua função de oficial no feudalismo com isso Rita muito sofreu durante os 18 anos em que conviveu com ele.

Nos seus últimos anos, devido a inabalável perseverança de Rita, Paolo converteu-se e transformou-se num marido exemplar.

Devido a avançada idade os pais de Rita adoeceram e vieram a falecer causando grande dor no coração da nossa Santa.

Rita vivia feliz ao lado de esposo, que agora lhe permitia, fazer suas orações cotidianas e participar da Liturgia Eucarística com frequência, porém algumas inimizades permaneceram de seu passado violento e por isso, certo dia, Rita foi surpreendida com a notícia do assassinato de seu marido.


Seus filhos, com ódio no coração, tinham o intenso desejo de vingar a morte de seu pai, mantando o assassino.

A partir de agora eu convido você a conhecer detalhadamente os impossíveis que aconteceram na vida de Santa Rita depois da morte de seu esposo e o desejo de vingança de seus filhos.

Assista este vídeo que relata cada acontecimento da vida de Rita, e as virtudes heróicas diante das dificuldades até se tornar a SANTA DAS CAUSAS IMPOSSÍVEIS.


CLIQUE NA IMAGEM E ASSISTA:



Rita, com medo de que seus filhos sujassem suas mãos e sua alma com o sangue derramado do criminoso de seu marido, pediu a Cristo que tocasse o coração deles e perdoassem os criminosos de seu pai ou então os levasse para junto de Si antes que eles perderem a sua alma eternamente cometendo um crime. Menos de um ano depois seus filhos adoeceram da peste que devastava a Europa naquela época. Rita conseguiu que se convertessem ao amor de Deus, sua conversão foi tão grande a ponto de perdoarem o assassino de seu pai, logo em seguida vieram a falecer.

Rita, então se via sozinha neste mundo, porém feliz, pois sabia que seus filhos e seu marido haviam alcançado a graça da conversão antes de morrerem e agora descansavam na glória Celeste.

Seu coração insistia em que ela deveria dedicar-se ao serviço de Deus num convento, foi então que Rita procurou ingressar no convento das irmãs Agostinianas de Cássia.

A princípio as irmãs a recusaram com a justificativa que a regra do convento não permitia o acolhimento de mulheres viúvas.

Mas a fé de Rita, mais uma vez fez o impossível acontecer. Conta a tradição que Rita estava a rezar sozinha em sua casa quando bateram-lhe a porta, quando atendeu deparou-se com três santos de sua devoção, eles a conduziram até o convento onde havia sido recusada e quando deu-se por si estava em um dos quartos do convento, o que deixou a madre superior assustada e ao mesmo tempo fascinada e assim aceitou-a entre as freiras.

Conta-se também que certa vez, Rita estando em leito, doente, recebeu a visita de uma parente, então Rita pediu-lhe que colhesse algumas rosas no jardim de sua antiga casa e lhe trouxesse. As irmãs e a parente sabendo ser inverno e o chão estar coberto de neve pensaram que Rita estava delirando por causa da doença, mas quando sua parente resolveu averiguar o jardim viu algumas lindas rosas em meio as demais plantas secas, colheu-as e levou a Rita. Depois Rita pediu dois figos os quais também foram encontrados viçosos no meio da neve.


Santa Rita, contemplando a cruz de Jesus, disse-lhe que queria compartilhar um pouquinho da dor que o Cristo sofrera durante sua Paixão, logo surgiu um espinho na sua testa - como da coroa de Cristo - o qual causou-lhe uma ferida aberta, que se encheu de vermes e odor desagradável. A ferida cicatrizou nos dias em que Rita desejou ir a Roma receber indulgência plenária do Papa. Assim que retornou de Roma a ferida abriu-se de novo em sua fronte. Esta chaga lhe acompanhou durante 15 anos até alguns instantes antes de sua morte.

Santa Rita, morreu em Cássia, no convento em que morava no dia 22 de maio de 1457, conta-se que no momento de sua morte o sino do convento tocou sozinho, sua ferida cicatrizou-se ficando apenas um ponto avermelhado na qual exalava um agradável perfume, de seu corpo podia-se sentir o suave perfume de rosas.

No Mosteiro de Santa Rita em Cássia, encontra-se exposto numa urna de vidro o corpo incorruptível de Santa Rita para que, aqueles que verem possam crer na Santa das Causas Impossíveis.

Santa Rita, rogai nós!
Santa Rita, rogai nós!
Santa Rita, rogai ao Cristo Crucificado por todos nós!



Jubileu da Misericórdia - Texto Explicativos

ANO SANTO  2015–2016

O Papa Francisco anunciou um Jubileu Extraordinário da Misericórdia, por meio da Bula de proclamação Misericordiae Vultus (O Rosto da Misericórdia), com data de 11 de abril de 2015. Trata-se de um Ano Santo a ser realizado de 8 de dezembro de 2015 a 20 de novembro de 2016 com o tema “Misericordiosos como o Pai” (Luc 6,36)




1. O que é um Ano Santo ou Jubilar?

O texto bíblico de Levítico, capítulo 25, ajuda-nos falando do significado que tinha um “jubileu” para o povo de Israel; de cinquenta em cinquenta anos, os judeus ouviam
ressoar a trombeta (jobel) que os convocava (jobil) para celebrarem um ano santo como tempo de reconciliação (jobal) para todos. Era um período propício para se recuperar uma boa relação com Deus, com o próximo e com a criação. O convite era para construir relações baseadas na gratuidade. Por isso, entre outras coisas, promovia-se o perdão das dívidas, ajuda a quem caíra na miséria, a melhoria das relações entre as pessoas e a libertação dos escravos. Jesus Cristo se coloca em sintonia com este ideal do “ano da graça”; Ele veio anunciar e realizar o tempo perene da graça do Senhor, levando a Boa-Nova aos pobres, a liberdade aos prisi0neiros, a vista aos cegos e a libertação aos oprimidos como ele mesmo afirma no início de sua missão. (cf. Lc 4, 18-19)

2. Quando começou na Igreja este costume?

Na história da Igreja, a primeira celebração de um Ano Jubilar que se tem notícia foi proposta pelo Papa Bonifácio VIII no ano 1300 com o objetivo de permitir aos fiéis receberem o perdão dos pecados e as indulgências. Ele planejou que a cada 100 anos fosse instituído um Ano Santo. O Papa Clemente VI reduziu o prazo convocando o segundo Ano Santo depois de somente 50 anos. Em 1475, passou a ser celebrado a cada 25 anos de forma ordinária e nas ocasiões que o Papa achar relevante de forma extraordinária. Até hoje foram celebrados 26 Anos jubilares, São João Paulo II convocou o Ano Santo de forma extraordinária em 1983 e o último que celebramos foi o Ano Santo Extraordinário da Redenção, no ano 2000.

3. Por que este ano é dedicado à misericórdia?

O Papa Francisco escolheu o dia 8 de dezembro de 2015 pra marcar a abertura do Ano Santo da Misericórdia. Neste mesmo dia, em 1965, o Papa Paulo VI concluía o Concílio Vaticano II e este fato reveste o Ano Santo de um significado especial, encorajando a Igreja a prosseguir a obra iniciada no Concílio. Quando convocou o Concílio Vaticano II, São João XXIII propôs uma Igreja que prefere mais usar a medicina da misericórdia
que a severidade da condenação. Este ano santo quer colocar em evidência que a Igreja tem a missão de ser testemunha da misericórdia de Deus no mundo. O Papa pensou em um caminho espiritual de conversão e decidiu proclamar um Jubileu Extraordinário que tenha no seu centro a misericórdia de Deus. Por isso se chama Ano Santo da Misericórdia. Existe um site específico sobre o Ano Santo da Misericórdia com todas as informações: www.jubilaeummisericordiae.va. O Papa Francisco Francisco explicou em abril de 2015 quando convocou o Ano ano Santo : “Simplesmente porque a Igreja é chamada, neste tempo de grandes mudanças, a oferecer mais vigorosamente os sinais da presença e proximidade de Deus. Este não é o tempo para nos deixarmos distrair, mas para o contrário: permanecermos vigilantes e despertarmos em nós a capacidade de fixar o essencial. É o tempo para a Igreja reencontrar o sentido da missão que o Senhor lhe confiou no dia de Páscoa: ser sinal e instrumento da misericórdia do Pai (cf. Jo 20, 21-23)”.

4. Qual é o sentido bíblico da misericórdia?

O próprio Papa Francisco nos instrui: “Misericórdia é a palavra que revela o mistério da Santíssima Trindade Misericórdia é o ato último e supremo pelo qual Deus vem ao nosso encontro. Misericórdia é a lei fundamental que mora no coração de cada pessoa, quando vê com molhos sinceros o irmão que encontra no caminho da vida. Misericórdia é o caminho que une Deus e o homem, porque nos abre o coração à esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do nosso pecado” (MV, N.21). Assim, somos todos convidados a viver um tempo extraordinário de graça. A Igreja é chamada a oferecer sinais da presença e da proximidade de Deus, a despertar nos corações de todos a capacidade de olhar para o essencial. Os fiéis são chamados a serem sinais da ternura que Deus oferece ao mundo inteiro, e sobretudo aos que estão na tribulação , vivem sozinhos e abandonados, e também sem esperança de serem perdoados e sentirem-se amados pelo Pai. Um Ano Santo para sentirmos intensamente em nós a alegria de termos sido reencontrados por Jesus, que veio, como Bom Pastor, à nossa procura,
porque tínhamos nos extraviado. Um Jubileu para nos darmos conta do calor do seu amor, quando nos carrega aos seus ombros e nos traz de volta à casa do Pai. Um Ano em que sejamos tocados pelo Senhor Jesus e transformados pela sua misericórdia para nos tornarmos, também nós, testemunhas de misericórdia. Eis o motivo do Jubileu: porque este é o tempo da misericórdia. É o tempo favorável para tratar as feridas, para não nos cansarmos de ir ao encontro dos que estão á espera de ver e tocar sensivelmente os sinais da proximidade de Deus, para oferecer a todos o caminho do perdão e da reconciliação. “A misericórdia pra com os famintos, os pobres e os que sofrem é a chave do céu.” (EG, n.197). “O segredo mais íntimo de Deus é sua misericórdia” (S. Vicente de Paulo in Correspondance, v. 11, Paris, 1920, p.341)

5. Algumas indicações práticas para viver o Ano Santo

No próprio documento de convocação do Ano Santo se indicam as ações pastorais para bem vivê-lo. Na prática, o caminho do Ano da Misericórdia consta de diversas etapas:

1. Anunciar a misericórdia de Deus e realizar peregrinações;
2. Ir ao encontro de quem vive nas periferias existenciais, para refletir e praticar as obras de misericórdia;
3. Perseverar na oração, no jejum e na caridade;
4. Realizar as “24 horas para o Senhor”;
5. Participar de peregrinação à Porta Santa;
6. Acolher os Missionários da Misericórdia enviados pelo Papa;
7. Perdoar de todo coração a todos e participar do Sacramento da Reconciliação;
8. Superar a corrupção;
9. Receber a indulgência;
10. Participar da Eucaristia;
11. Fortalecer o ecumenismo e diálogo inter-religiosa;
12. Converter-se.

6. Sacramento da Reconciliação

O Papa Francisco nos exorta para que “com convicção, ponhamos novamente no centro o sacramento da Reconciliação, porque permite tocar sensivelmente a grandeza da misericórdia. Será, para cada penitente, fonte de verdadeira paz interior”. E, na bula por meio da qual proclama o Ano Santo, diz:” Não me cansarei jamais de insistir com os confessores para que sejam um verdadeiro sinal da misericórdia do Pai”. O mais importante é a busca do perdão e da reconciliação, deixando-se envolver pela misericórdia divina, receber e dar o perdão.

7. O que são as indulgências?

A indulgência, vista na perspectiva da “teologia da graça” e da comunhão dos santos, é sempre comunicação dos méritos de Cristo através da Igreja, em vista da remissão das penas temporais dos pecados. através da Igreja que não apenas ora e intercede, mas por sua autoridade, distribui os méritos de cristo e dos Santos, Deus mostra como que o “excesso” de sua misericórdia (cf. Paulo VI in indulgentiarum doctrina). A quem contesta as indulgências Jesus certamente responderia: “Não tenho o direito de fazer o que quero com aquilo que me pertence? Ou estás com inveja porque estou sendo bom?” (Mt 20,15)

8. Qual o sentido da peregrinação à Porta Santa?

A peregrinação para se chegar à Porta Santa é um sinal peculiar do Ano Santo. A peregrinação será sinal de que a própria misericórdia é uma meta a alcançar e que exige empenho e sacrifício. Deve ser acompanhada de uma peregrinação interior; “não julgueis, não condeneis, mas, perdoai” (cf Lc 6,37-38). A peregrinação sinaliza também a proposta de uma conversão pastoral na perspectiva da misericórdia. A Porta santa é uma porta pela qual o peregrino deve passar e simboliza a entrada em uma nova dimensão devida segundo a misericórdia. Cada diocese estabelecerá através do bispo qual é a igreja da diocese que será local de peregrinação e na qual estará a Porta Santa.



9. Justiça e misericórdia

É necessário recordar a relação entre justiça e misericórdia. Não são duas realidades que se excluem, mas duas dimensões da mesma realidade que atinge seu ponto máximo na plenitude do amor manifestado em Jesus Cristo. A coroa da justiça é a misericórdia, pois justiça sem misericórdia vira vingança. A justiça de Deus quer salvar e recuperar o que erra e não destruí-lo, por isso a misericórdia dá uma nova oportunidade de recomeçar através do perdão. A justiça, segundo a Lei de Israel, consistia sobretudo na proteção dos fracos, e nisso devia distinguir-se o rei como afirma o Salmo 71(72), 12-13.

Oração do Ano Santo da Misericórdia
Senhor Jesus Cristo, Vós nos ensinastes a ser misericordiosos como o Pai Celeste e nos dissestes que quem Vos vê, vê o Pai. Mostrai-nos o vosso rosto, e remos salvos! O Vosso olhar amoroso libertou Zaqueu e Mateus da escravidão do dinheiro; libertou a adúltera e Madalena de buscar a felicidade nas criaturas; fez Pedro chorar, depois da traição e assegurou o Paraíso ao ladrão arrependido. Fazei-nos ouvir, como dirigida a nós mesmos, as palavras que dissestes à mulher samaritana: “Se tu conhecesses o dom de Deus”! Vós sois o rosto visível do Pai invisível, do Deus que manifesta sua onipotência sobretudo no perdão e na misericórdia. Senhor ressuscitado e glorioso, fazei que a Igreja seja, no mundo, o vosso rosto visível. Vós quisestes que os vossos ministros0 fossem também eles revestidos de fraqueza, para sentirem justa compaixão por aqueles que estão na ignorância e no erro. Aos que se aproximarem de vossos ministros fazei que se sintam acolhidos, amados e perdoados por Deus. Consagrai-nos com a unção de vosso Espírito, para que o Jubileu da Misericórdia seja um ano de graça do Senhor, e a vossa Igreja, com renovado entusiasmo, anuncie a alegre notícia aos pobres, proclame a liberdade aos presos e oprimidos e a recuperação da vista aos cegos. Tudo vos pedimos, por intercessão de Maria, Mãe de Misericórdia, a Vós que viveis e reinais com o Pai e o Espírito Santo, pelos séculos dos séculos. Amém!




OBRAS DE MISERICÓRDIA

Obras Corporais:

  1. Dar de comer aos famintos;
  2. Dar de beber aos que tem sede;
  3. Vestir os nus;
  4. Acolher o estrangeiro;
  5. Visitar os enfermos;
  6. Visitar os encarcerados;
  7. Sepultar os mortos.

Obras Espirituais:
  1. Aconselhar os duvidosos;
  2. Ensinar os ignorantes;
  3. Admoestar os pecadores;
  4. Consolar os aflitos;
  5. Perdoar as ofensas;
  6. Suportar com paciência as injustiças;
  7. Rezar a Deus pelos vivos e pelos mortos.

Texto de:
+ Dom Pedro Carlos Cipollini
Bispo de Santo André-SP
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé/CNBB

Evangelho Dominical - Pentecostes - Vinde Espírito Santo!





PRIMEIRA LEITURA (At 2,1-11)

Leitura do Livro dos Atos dos Apóstolos:

Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho como se fosse uma forte ventania, que encheu a casa onde eles se encontravam.
Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito os inspirava.
Moravam em Jerusalém judeus devotos, de todas as nações do mundo. Quando ouviram o barulho, juntou-se a multidão, e todos ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua.
Cheios de espanto e admiração, diziam: “Esses homens que estão falando não são todos galileus? Como é que nós os escutamos na nossa própria língua? Nós que somos partos, medos e elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egito e da parte da Líbia próxima de Cirene, também romanos que aqui residem; judeus e prosélitos, cretenses e árabes, todos nós os escutamos anunciarem as maravilhas de Deus na nossa própria língua!” Palavra do Senhor.

Palavra do Senhor.
Graças a Deus!

SALMO RESPONSORIAL (Sl 103)

Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai.
Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai.

Bendize, ó minha alma, ao Senhor! / Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande! / Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras! / Encheu-se a terra com as vossas criaturas!

Se tirais o seu respiro, elas perecem / e voltam para o pó de onde vieram. / Enviais o vosso espírito e renascem / e da terra toda a face renovais.

Que a glória do Senhor perdure sempre, / e alegre-se o Senhor em suas obras! / Hoje, seja-lhe agradável o meu canto, / pois o Senhor é a minha grande alegria!


SEGUNDA LEITURA (1Cor 12,3-7.12-13)

Leitura da primeira carta de são Paulo aos Coríntios:

Irmãos, ninguém pode dizer: “Jesus é o Senhor”, a não ser no Espírito Santo. Há diversidade de dons, mas um mesmo é o Espírito. Há diversidade de ministérios, mas um mesmo é o Senhor. Há diferentes atividades, mas um mesmo Deus que realiza todas as coisas em todos.
A cada um é dada a manifestação do Espírito em vista do bem comum. Como o corpo é um, embora tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo.
De fato, todos nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num único Espírito, para formarmos um único corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito.

Palavra do Senhor.
Graças a Deus!

EVANGELHO (Jo 20,19-23)

PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João:

Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”.
Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor.
Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”.
E depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem não os perdoardes, eles lhes serão retidos”.


Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor!


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A 13 de Maio na Cova da Iria no Céu Aparece a Virgem Maria

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA




No ano de 1917, lá na Europa, num país chamado Portugal, numa cidade chamada Fátima, num lugarzinho chamado Cova da Iria.

A Cova da Iria era uma propriedade rural onde três crianças costumavam cuidar das ovelhas no pasto.

Como eu disse, as ovelhas ficam no pasto, quando alguém conduz as ovelhas pelo pasto, dizemos que está pastoreando, portanto, aquele que cuida das ovelhas é chamado de pastor, neste caso, como eram crianças, vamos chamá-las de pastorinhos.



A saber o nome destes três pastorinhos eram:

- Lúcia de Jesus Rosa dos Santos (na época com 10 anos)
Era filha dos proprietários da Cova da Iria.

- Francisco de Jesus Marto (na época com 9 anos)
Era primo de Lúcia

- Jacinta Marto (na época com 7 anos)
Era irmã de Francisco e primo de Lúcia

No dia 13 de maio de 1917, um domingo, os três pastorinhos brincavam na Cova da Iria, quando de repente aconteceram dois clarões no céu, como se fossem relâmpagos, eles se assustaram, e quando olharam para a copa de uma pequena árvore chamada azinheira viram uma Senhora vestida de branco, brilhante como o Sol, irradiando luz como um cristal refletindo os raios do Sol.


Sua túnica e seu manto pareciam recobertos de luz, tamanha a claridade que irradiavam, eram brancos com bordas douradas e cobriam da cabeça até os pés daquela jovem Senhora.

Seu semblante era suave e levemente sério, as mãos estavam postadas como em oração, juntas na altura do peito e na sua mão direita segurava um rosário.

O diálogo ocorreu somente com Lúcia, Jacinta somente via e ouvia sem dialogar, Francisco via, mas não podia ouvir o que a Santa falava.

Nesta primeira aparição, Nossa Senhora tranquilizava as crianças pedindo para que não tenham medo, após interrogação de Lúcia, a Senhora afirma "Sou do Céu" e na sequência responde o que desejava daquelas crianças: "Vim para pedir que venham aqui seis meses seguidos, sempre no dia 13, nesta mesma hora. Depois direi quem sou e o que quero. Ainda, voltarei aqui um sétima vez."

Em certo momento, Nossa Senhora abriu as mãos e delas irradiou uma intensa luz. Os pastorinhos ajoelharam-se e começaram a rezar.

Antes de partir, Maria, a Mãe de Jesus, ainda os orientou a rezar o terço todos os dias para alcançarem a paz no mundo e o fim da guerra que assolava a terra.

Aproximadamente cinquenta pessoas estavam com os pastorinhos no dia 13 de junho daquele ano no lugar e horário marcados por Nossa Senhora. Somente as crianças viram Nossa Senhora.

Nesta segunda aparição, além de pedir para que rezem o terço todos os dias, Maria respondeu Lúcia deveria permanecer na terra por um longo tempo e haveria de sofrer, mas o Seu Imaculado Coração seria o refúgio a nunca abandona-la. Respondeu ainda que Jacinta e Francisco logo iriam para o Céu.

Antes de partir, ao elevar a suas mãos sobre as crianças, da palma de sua mão direita viu-se um coração cravados de espinhos, o que significava o Imaculado Coração de Maria.

Em 13 de julho, naquela hora e local, uma pequena nuvem pairou em cima da arvorezinha e lá surgiu a Virgem Imaculada.

Na conversa com Lúcia, Nossa Senhora mais uma vez pede que se reze o terço todos os dias, também em honra a Nossa Senhora do Rosário, pela paz no mundo, pelo fim da guerra e também para alcançarem as graças desejadas.

Ao estender suas mãos, como de costume, as crianças tiveram a visão do inferno, como um grande mar de fogos, onde as almas gritavam e gemiam de dor e desespero, também haviam demônios de aspecto horroroso.

Nossa Senhora afirmou que para salvar as almas destes e todos os pecadores, deveriam ter firme devoção ao Seu Imaculado Coração.

Nossa Senhora ainda anuncia o fim da primeira guerra mundial, e o inicio de outra pior caso a humanidade continuasse as ofensas a Deus, também recomenda a oração, a comunhão e a consagração da Rússia ao Seu Imaculado Coração para este país alcançasse a paz, anuncia também que o Papa deveria sofrer muito, mas ao final o Imaculado Coração triunfaria.

A quarta aparição aconteceu onde as crianças estavam, num local chamado Valinhos, também sobre uma azinheira, lá Nossa Senhora pediu que as crianças sempre estivessem no dia 13 na Cova da Iria.

Nesta aparição recomendou a construção de dois andores e uma Capela dedicada a Nossa Senhora do Rosário, com o dinheiro que os devotos deixavam na Cova da Iria.

Em 13 de setembro, a quinta aparição, Nossa Senhora agradece os sacrifícios que as crianças faziam e recomenda moderação em alguns, pede para que continuem a rezar o terço diariamente a anuncia que no próximo mês, outubro, Nosso Senhor, Nossa Senhora das Dores e do Carmo, São José e o Menino Jesus abençoariam o mundo.

É 13 de outubro, um multidão aguardava na Cova da Iria a sexta aparição, eis que a Senhora aparece e diz "Eu sou Nossa Senhora do Rosário", pediu para continuarem a rezar o terço todos os dias e que não ofendessem mais a Deus.

Ao abrir as mãos, como de costume, Nossa Senhora fez refletir o Sol e começou a elevar-se ao Céu.

Neste momento Lúcia gritou: "Olhem o Sol!"

A multidão que segundo estimativas eram de aproximadamente 70 mil pessoas viu o Sol num aspecto diferente.

Havia chovido e por consequência estava nublado, porém as nuvens logo se abriram e revelaram o Sol como um gigantesco disco prateado, muito brilhante bailava no Céu como uma roda de fogo.


Logo depois começou a girar sobre o próprio eixo.

Em seguida, sua bordas se tornaram vermelhas, deslizando no céu, como um redemoinho espalhava chamas de fogo.

Sua luz refletia no chão, nas árvores e nas pessoas tornando-as brilhantes e coloridas.


Este relato diferencia-se entre cada pessoa que testemunhou o fato, durou uns dez minutos e pode ser visto a uma distância de até 40 quilômetros da Cova da Iria. A este fenômeno denominou-se o Milagre do Sol.

Mas para os três pastorinhos a visão era outra, eles virão São José o Menino Jesus e Nossa Senhora do Rosário juntos, era a Sagrada Família que se apresentava aos olhos daquelas três crianças.

São José traçou o Sinal da Cruz três vezes abençoando a multidão, o Menino Jesus em seguida fez o mesmo gesto.

Lúcia, ainda viu Nossa Senhora das Dores e Jesus sofrendo as dores no caminho do Calvário.

Por fim, Lucia teve mais uma visão, Nossa Senhora do Carmo, coroada a Rainha do Céu e da Terra com o Menino Jesus nos braços.

Jacinta e Lúcia ainda relataram outras visões durante sua vida, porém estas seis são mais relatadas.

Francisco morreu aos 10 anos de idade, em 1919, vítima de pneumonia devido a complicações da gripe espanhola.

Jacinta morreu aos 9 anos de idade em 1920, vítima de pneumonia devido a complicações da gripe espanhola.

Lúcia, em 1925 entrou para o convento, tornando-se freira em 1934, morreu no Convento aos 97 anos, no dia 13 de fevereiro de 2005 (observe, dia 13), devido a complicações de saúde relativas a própria idade.

Irmã Lúcia em Portugal

Até hoje, há pesquisas relativas aos relatos de Fátima, a Igreja no inicio não deu crédito aos fatos, mas após vários anos de análise por especialistas no assunto, consideraram como fatos verídicos.

Para mim, ao refletir o contexto desta história, crianças de sete a dez anos de idade, analfabetas, não seriam capazes de criar tamanha ficção.

No entanto, eu convido você leitor a observar o semblante destas crianças estampados nestas fotos, para mim estes rostinhos inocentes, revelam claramente que realmente eles foram testemunhas da presença amorosa da Mãe de Deus.

Lúcia, Francisco e Jacinta

Francisco Marto


Jacinta Marto

Jacinta sentada, Lúcia em pé